domingo, 26 de setembro de 2010

Resolver uma questão militar democraticamente

Em entrevista exclusiva, delegada dos Estados Unidos diz que pretende resolver a questão militar do Afeganistão democraticamente e que discutirão o quando e a quantidade de soldados que deverão ser retirados do Afeganistão.

Após uma reunião, uma delegada norte americana, responsável pelo Conselho de Segurança, concedeu uma entrevista exclusiva.

LMD- A contra-insurgência não tem surtido efeito no Afeganistão, é por isso que vocês estão tomando uma postura contra-terrorista?
EUA- Nós sempre tivemos uma estratégia contra-terrorista, não é isso de agora não. Nos nove anos que estamos lá, foram contra-terrorista, com as tropas da ISAF e da UNAMA, contra-insurgência.

LMD- Os Estados Unidos falaram que iriam começar a retirada das tropas do Afeganistão, mas, recentemente, teve uma reportagem mostrando que até novembro 30 mil soldados serão enviados para lá. Não é uma atitude equivocada? Os EUA realmente pretendem retirar as tropas ou é tudo apenas promessas de uma politica no cotexto do politicamente correto?
EUA- Começaremos a retirada das tropas em julho de 2011 e isso está sendo discutido nas reuniões e a quantidade de soldados retirados. Os trinta mil já foram mandados, dois meses atrás, devido as eleições que aconteceram agora, no dia dezoito, para garantir maior segurança. Foi só para a segurança do país, mas a partir de julho do ano que vem começaremos a retirar as tropas, e a quantidade está sendo discutida nas reuniões.

LMD- O governo do Afeganistão deve tomar o controle do país até o ano de 2015, segundo uma medida. Você acha que o país tem condições de o fazer, mesmo estando devastado?
EUA- Tem, tem condições. Esse é o nosso projeto e é nisso que trabalharemos em cima. Está sendo discutida a questão de ano, têm países que querem que façamos até 2014. Então é isso que está sendo discutido nas reuniões.
LMD- Vocês acham que dá para se resolver a questão democraticamente?É isso que vocês querem fazer esse ano na ONU, resolver uma questão militar democraticamente?
EUA- Dá sim.