quinta-feira, 23 de setembro de 2010

"Qual é a função do Irã nesse Jogo da ONU?"

Em uma reunião, hoje, 23 de setembro, com a presença dos Estados Unidos e seus aliados, concederam algumas notas onde disseram que a reunião foi muito produtiva e indagaram a função do Irã nesse Jogo da ONU.

O primeiro comitê foi o Conselho de Segurança, que disse que se reuniram com os aliados (Afeganistão, Japão e Reino Unido) para discutir questões referentes ao projeto de resolução, que será feito na semana que vem e para o qual lançarão emendas.

O segundo comitê foi o Econômico-Social, onde a delegada dos Estados Unidos disse que a reunião foi muito produtiva e que viram assuntos de interesse mútuo e formaram uma nova aliança. Eles verão o que farão daqui para frente e terão novas reuniões para discutir e que talvez, na próxima, dêem mais informações e tenham uma posição mais definida.

O último comitê foi a Assembléia Geral. A delegada dos Estados Unidos deu uma pequena nota, mas o delegado de Israel falou um pouco sobre a participação de uma delegação no jogo. Leia a transcrição da nota:

“A reunião foi muito boa. A aliança está mais fechada do que nunca. Israel, Coréia do Sul, Itália e Japão, estamos mais unidos do que nunca e “não estamos para brincadeira”. Foi o que disse a delegada dos Estados Unidos.

O delegado de Israel disse: “Eu acho importante ressaltarmos o seguinte: qual é a função do Irã nesse Jogo da ONU? Eu gostaria de perguntar para a mesa, que fez os países, qual a função do Irã? Eu não entendi muito bem, mas já que colocaram o Irã para “dar a cara a tapa”, um país que não tem aliados (completou a delegada norte americana), o uso de seu poder para atrapalhar a população, eleições fraudulentas, é uma teocracia, mas onde está a eleição, já que possui um líder todo-poderoso lá, onde está esse líder que não está intervindo em tudo? Isso é um absurdo, primeiro acontecer um fato desses, depois a punição que teve para aquela mulher, de acho que cem chibatadas, que absurdo, é contra os direitos humanos uma coisa dessas. E ainda tem voz para defender, ainda quer defender uma coisa na Assembleia Geral, um tema que envolve vida, respeito, ética (disseram os delegados de Israel e dos Estados Unidos). O que o Irã entende de vida? O Irã na o entende nada de vida para mim. Ele ameaça tacar bomba nuclear em Israel, ele não sabe que isso vai afetar a Europa, o resto do Oriente Médio essa radiação? Não sei se o Irã sabe disso, ou não sei se o Marmud Armadinejad é tão louco, o bastante para ir contra a OTAN inteira se ele fizer uma coisa dessas, pois o mundo inteiro vai “cair pra cima dele”. Olha, um país que vive essencialmente do petróleo, energia não renovável, segundo maior exportador de petróleo da OPEP, o que eles estão fazendo em uma reunião da Assembleia Geral falando sobre clonagem? Nem tecnologia para isso eles tem! Não tem aliado para defender, não tem tecnologia, não tem moral no mundo, o único país que da moral para eles é o Brasil, mas vai saber o que o Brasil quer com o Irã, sabe por que o Brasil é um país tão político, país tão bom, quer se afirmar como um BRIC, mas será que o Brasil vai ter força para se afirmar como nova potencia no lugar dos Estados Unidos? Eu acho que não, eu acho que quem vai mandar por um bom tempo é os Estados Unidos.” A delegada dos Estados Unidos disse: “É, podemos ver isso em dados, que mesmo com a crise não conseguiram derrubar os Estados Unidos.” O delegado israelense volta a falar:” É como eu falei é meio ridículo, pegar um país desse e colocar no Jogo da ONU. Eu não sei, um país desse é digno de respeito nenhum, ou digno de como acontece em várias reuniões, um país como os Estados Unidos pegar, virar as costas e sair, deixar o presidente falando sozinho. Será mesmo que um país desse tem credibilidade?” Estados Unidos – “Eu acho que nós que somo tão, acredito que importantes, acreditamos que para o meu país, ter a consciência de fazer isso é porque realmente (Israel) alguma coisa está errada aí. Eu acho que não vou comentar mais nada, o que eu tinha que falar eu já falei. Eu só queria gerar essa dúvida, colocar essa dúvida na cabeça da imprensa, por que será que o Irã está em um tema de vida, respeito, ética, não vejo proveito algum, não existe.”